terça-feira, 4 de outubro de 2011

Muitos dias...

Dia 15 sai as 17h50 após ter ficado numa pousadinha simples mas com muito calor humano da Rosângela e o Bodega sua filha e netinho. Depois fui para o porto atravessando para Povoação, quando para minha surpresa estava lá o Dr. Jaldo, pai da Graziela que conheci na Lan House, uma simpatia de menina muito educada que escreveu todos os textos atrasados do meu roteiro.

Lá eles tem uma agencia de turismo onde alugam Baker, prancha, passeios de barco etc. site (grazi@regenciaecatur.com.br).
Ele me atravessou o rio e depois tive que empurrar a Bike  por 3km na areia fofa. Foi desgastante mas valeu a pena. De Povoação fui almoçar em Pontal de Ipiranga que não consta no mapa, continuei até Campo Grande onde parei junto com os pescadores do local que mo deram café, bolacha e me levaram de barco até o outro lado do rio segui ate Guriri um total de 119km só de terra.


Dia 16. Sai de Guriri as 07h00 e resolvi ir pela BR-101 não sabia como era aquele trecho na praia pois havia uma ilha. Até Pedro Canario-ES seriam mais 16 km maravilha. Daí para frente onde começou o estado da Bahia, não imaginava que existia pista pior, movimento intenso da carros e principalmente caminhões com os quais eu tinha que dividir a pista pois acostamento se você entrasse nele se arrebentava todo pois era só valetas e mato. Com ajuda divina cheguei a Teixeira de Freitas na BA, após 160 km, entrada da cidade km 878- BR 1470, fiquei num hotel anexo ao Posto Ipiranga R$ 30,00 c/ar canal, TV e self-service a R$ 12,90 a vontade.






Dia 17, café tomado bike pronta são 07h00. Estrada tranqüila cheguei em Alcobaça as 10h00, andei pela cidade e segui para Prado. Quando cheguei a minha surpresa foi quando o Marlon que tem uma oficina de Bike me abordou, levou para almoçar em sua residência e sua namorada a Tâmara, uma simpatia de pessoa. Eles mim acompanharam um total de 130km ate Cumuruscatiba e como já estava escuro resolveram pernoitar numa pousada comigo logo cedo já foram chamar o Franklim que irá me acompanhar ate Corumbau, mas tivemos que esperar ate as 11h00 para sair porque tínhamos que esperar a mar´baixar para atravessarmos o rio Cai. Marlon e Tânara jamais vou esquecer do carinho que vocês tiveram comigo um beijão.

Dia 18- Tivemos que sair de Corumbau as 11h00 porque a maré tinha que estar baixa para atravessarmos o rio Cai que desemboca no mar. 
Aliviei o peso da bike e em dois atravessamos sem molhar as mesmas, mas o celular morreu afogado, estava no bolso da camisa. Chegamos a Caraiva as 13h30, o Franklim retornou para Auriú, antes que a maré subisse me junto com o Rivaldo, dono do restaurante onde almocei e fui até as embarcações onde os índio Pataxós me atravessaram daí para frente foram 6km empurrando, 30km pela areia fofa, uma eternidade e mais 6km pedalando.
Cheguei em Caraiva as 16h30, encontrei o Alvaro de Sorocaba, ele me levou na Pousada do Carlito, www.campingvairaiva.com.br, que entendeu a situação do aventureiro e fez um preço camarada R$ 20,00 um quartinho Show. Grato.

Caraiva é praticamente sem carros suas ruas são de areia fofa e a luz elétrica chegou a cerca de 4 anos, antes era gerador. É um local lindo total de 42km.

Dia 19 – Tomei café e 06h20 já havia atravessado o rio Caraiva e assim fui passando pelas aldeias dos índios pataxós até chegar em Trancoso é um lugar de uma beleza indescritível, passei por Arraial D’Ajuda atravessei a balsa a primeira que não paguei, fui para Porto seguro onde saquei dinheiro, que é raro onde se acha algum Banco, almocei e segui viajem até a próxima balsa em Santa Cruz Cabralia, Onde já na balsa informaram que a pousada so em Belmonte mais já eram 15h45 ainda tinha mais 50km até lá fazer ok subiu na Bike e Deus me deu aquela força, tudo plano vento a favor media de 27km por hora cheguei já escurecendo no total de 147km. Como tem balsa para atravessar já fui me informar se a maré estará baixa logo as 8h00 da manha onde irão me levar até Canavieiras.

Dia 20 – Tomei café e fui para o posto onde conversei com Sergio e combinamos o preço para atravessarmos para Canavieiras pelo Rio. Uma passagem fantástica. Seguindo passei por Poxim do Sul, Comandatuba e almocei em Una. Segui meu caminho, nada de novo no caminho, cheguei em Ilheus as 17h00 num total de 119km. Acordei tomei um banho e fui num rodízio de Pizza. 19 pedaços!

Dia 21 – Sai de Ilheus as 17h30 movimento de carro era intenso mas consegui sair sem problemas. Na metade do caminho entre Ilheus e Itacare encontrei um ciclista indo no sentido contrario, nos cumprimentamos e ele fez sinal que retornaria.
Não demorou muito ele chegou era o Demitre dono de um restaurante a beira da praia eu diria cinematográfico não da vontade de sair dali. Almocei com ele tomei água de coco, suco e até um cafezinho expresso; conversando um pouco conosco estava a Virginia uma espanhola que trabalha com ele e outros funcionários todos foram muito carinhosos comigo um abraço grande amigo.       
Ele salvou a pátria porque dali pra frente até Camamu tinha muitas subidas fortes o desgaste era grande. Cheguei em Camamu as 17h15 num total de 123km.

Dia 22 – Depois de um belo café da manha, hospedado na pousada Costa do Dende, a melhor até agora sai por volta das 8h20, no trecho não haviam grandes subidas cheguei em Nazare as 17h00, uma cidade media, feia quase não achei lugar para jantar particularmente foi o local menos atrativo. Total de hoje 120km.

Dia 23 – Sai de Nazaré as 07h35, no começo a estrada e o acostamento estavam péssimos após uns 10km foi melhorando ate virar um tapete. Cheguei em Itaparica as 11h30 já embarquei no Ferry boot que saia as 12h00, imagine idoso não paga mas a Bike sim R$10,40 mas se eu tirasse as rodas e levasse a Bike na mão não pagaria. Como fazer isso com os alforjes? esse é o nosso Brasil não perdem a oportunidade de extorquir o povo. Após 01h40 atravessamos o canal e já estava em Salvador, almocei e fui até o jornal da tarde conceder uma entrevista aos repórteres Luiz, Paulo e a fotografa Margarida. Grato a vocês pelo carinho. Total de hoje 83km.

Dia 24 – Sai de Salvador as 7h00, percorri a orla inteira na ciclovia, peguei a estrada do coco fui ate a paria do forte onde começa a linha verde (rodovia), a praia do forte é um lugar lindo digno de ser visitado almocei e segui viagem, no caminho encontrei um andarilho sentado a beira da rodovia, fui saber se ele precisava de alguma coisa, dei duas bananas para ele e ele disse: - Não vai fazer falta para você?
Coitado não estava em seu juízo perfeito mais conversei um pouco com ele, que precisava de nossa atenção nunca se esqueça Cristo aparece para nós de diversas formas. Segui viajem e cheguei em Subauma – BA pois já passavam das 16h30 hora de parar. Hoje foram 140km.

Dia 25 – ontem foi difícil encontrar lugar pra jantar, precisou o dono de um restaurante após explicar que eu precisava me alimentar bem, abri o estabelecimento e ele mesmo preparou um PF para mim. Sai as 6h30 minutos e não achei lugar para tomar café,contando que na rodovia existia alguma coisa,nada,estava com  fome e já eram 10 :00h ,não pensei 2 vezes entrei na  cidade de Conde-BA 3 km fora da estrada reforcei no café  abasteci de água mais uma coca 600 ml e segui num calor muito forte, o sol não dava trégua conclusão a água acabando a coca já tinha ido e a fome apertando e nada  na estrada ,foi quando avistei um boteco sujo cheio de pingaiada, mas consegui uma Skin Coca 1 litro,detonei, não  andei 300 metros na divisa Bahia Sergipe vejo um restaurante com pratos de até R$ 90,00 – Meia dúzia de palavras saiu um belo PF por R$ 12,00! Segui para ir no lugar que eu mais queria Mangue Seco mas cheguei em Pontal já era tarde 16h30, so tinha lancha a 50,00 reais depois teria que atravessa no outro dia para Aracaju, não dava o dinheiro já esta curto. Tive que retorna para a rodovia e pedalar 50km até conseguir um lugar para dormir, e so consegui em Estância – SE já no escuro. Foram 174km muito desgastantes.

Dia 26 – Hoje reforcei no café, abasteci de água e sai para retorna a praia, almocei em Aracaju e cheguei em Pirambuir lugar lindo e de boa pesca e um calendário turístico o ano todo. Hoje foram 126km.
Dia 27 – Pensava em sair bem cedo mais não deu, a Jane preparou um café bem reforçado e na companhia do dono da pousada, fiquei papeando e comendo. Daí partir rumo ao norte e após 58km de terra, areia e pedregulhos cheguei no asfalto rapidinho e fui a Ilha da Flores, onde o Beto e o Junior trataram meu filho Gustavo que passou aqui um ano atrás acolhendo-o dando lhe comida e pouso pois ele fico sem dinheiro e não existia bancos na região. Grato a vocês e ao pessoal dessa cidade. Retomei 17km ate Brejo Grande e fiz uma travessia maravilhosa para Piaçabuçu. Subi na bike e fui para Feliz Deserto após 109km.

Dia 28 – Pousada não tinha chuveiro quente, e o café saiu as 08h00 mas tudo bem estava chovendo acabei saindo as 9h10 durante trinta km de vez em quando um garoa perfeita até chegar em Jequia da Praia só tinha um boteco para comer e só comida gordurosa. Eram 11h45 tomei uma água de coco e rumei para barra de São Miguel, tiro de letra ate ali, tudo bem plano, me lasquei daí pra frente subia mais que descia e a fome apertava, nem deu para apreciar a famosa praia do Gunga.

Valeu a pena pois passei por um comando a 500 metros da entrada da cidade e o patrulheiro me indicou um restaurante simples e barato e uma comida caseira de fazer inveja a qualquer restaurante de maré. Abastecido rumei para Maceió, e lá chegando estava procurando algum lugar para me acomodar, quando Deus me mandou Paulo Zardo que gentilmente me acompanho até uma pousada perto da sua residência e me convidou para jantar com ele. Terminamos a janta ele aplicou em mim Reiki (terapia holística) no meu ombro e não imagine vocês como melhorou, grato Paulo:  Hoje foram 129km até Maceió.

Dia 29 – Mal acabei de sair de Maceió passa uma aluno chamado Sergio em sua Bis, e perguntou onde eu ia disse, mais ele fez questão de me levar na casa dele e pediu para que ficasse lá não um dia mais uns 15, pena eu tinha que seguir imagine e ai ele me ensinou um caminho pela Praia do Carro Quebrado, emoção sem igual linda, linda, grato pela dica Sergio agente vai se encontrar em breve já que você é um grande aventureiro como eu. Terminando a travessia, almocei assim que entrei no estado de Pernambuco, furou o pneu pela primeira vez após 3129km agora estou em Barreiros após 125km.

Dia 30 – Sai de Barreiros logo cedo e cheguei no Recife-PE no ape do meu filho eram 14h00 e a Larissa foi abrir a porta pois meu filho estava trabalhando em Campinas. Foi uma pena pois nos iríamos juntos ate Fortaleza, agora fica para próxima. A Larissa me deu toda atenção, jantamos juntos  e fomos descansar hoje foram so 100km.

Dia 1 – Por ter saído pelas 9h00 ate que andei bastante pois o vento soprava forte a meu favor e consegui em João Pessoa – PR por volta das 16h00 horas fui procurar um pousada mais em conta e não consegui, lógico é final de semana e beira de praia não tinha como , embora estava escurecendo, me informaram que para Cabedelo a rodovia era iluminado e tinha razão. Pensa que foi fácil descolar uma pousada? Foi nada! Hoje foram 155km.

Dia 2 – sai cedo, 07h00 estava na embarcação, Cabedelo a Costinha, até Lucena beleza, daí para frente fui pela terra mas não informaram que entrava no canavial entrava para todo lado quanto mais informações pedia pior ficava, ate que o Sr Dedé 72 anos, monarque toda enferrujada, 5km por hora, mas foi me mostrando o caminho. Finalmente praia, estava na praia da Bahia do Forte e negociei a atravessia tomando pelo asfalto pois tinha um ponto que não ia da pra atravessia e a maré subindo fui para marcação e pé no pedal, estava ficando tarde e so consegui pousada na beira da rodovia BR 101 na cidade de Caguaretama. Banho tomado, fui jantar no posto de gasolina no lado da pousada, e na mesa sozinho e os dois comendo em pé, convidei-os para sentar comigo quando me dei conta estavam com mais duas moças juntos e ai que descobri que esse pessoal simpático eram integrantes da banda Cavaleiros do Forro e mim deram de presente um CD do grupo. Eu adoro forro espero assisti um show deles. Hoje foram 128km.